domingo, 31 de agosto de 2014

Indo para Lima (dia 1)

Preferi esticar um pouco o relato incluindo o próprio voo, pois encontrei algumas situações interessantes. Se você já está calejado de viajar para fora do Brasil, pode ser interessante pular direto ao passeio pela cidade.

Embarque internacional


A reforma (até então ainda em andamento) do aeroporto de Guarulhos deixou as coisas mais confusas, então é melhor cumprir com as duas horas de antecedência. O balcão de despacho da TAM fica numa ponta e o embarque, avisado como Terminal 1, fica no outro extremo. Porém, contudo, todavia, o trâmite aduaneiro e de passaportes é realizado no Terminal 2, então provavelmente você terá que entrar neste terminal e então acessar o seu portão.

Uma vez no terminal 2, não se assuste se você tiver a vontade de quebrar o vidro que separa o Terminal 2 do 1 para conseguir o acesso, a entrada é realmente obscura. Volte até perto da entrada e você verá uma escada esquisita com uma plaquinha do tamanho do seu polegar indicando o caminho certo.

Quanto ao Dutty Free uma dica é: anote os preços e, se for o caso, deixe pra comprar na volta. Os poucos itens que comparei (bebidas) custavam o mesmo preço em Lima (com 18% de impostos) e no Dutty Free. Interessante, né?

O voo Tam x Lima


Se você não estiver em horário de verão, a diferença de fuso horário é de duas horas para menos em Lima. Dessa forma o voo não são apenas as 04hrs e pouco que o bilhete mostra, mas sim seis horas e meia (fora os atrasos). Os aviões são os Aribus 320 e Boings 737 comuns dos voos internos, a diferença é que existe também a classe executiva. Se você não voar assim, espere todo o tipo de desconforto tradicional dos voos domésticos.

Leve a bordo tablet, jogos, livros, MP3 player ou qualquer entretenimento de sua preferência, pois a revistinha do voo demorará apenas a primeira hora para ser devorada. Também leve consigo água e comida, pois o serviço de bordo é terrível. Viajei de TAM e o lanchinho era um mero pão “amassagado” com queijo e presunto e refrigerante/suco. Acabou, não há mais serviço e também não há opção de comprar comida, como na Gol.

Recomendações na hora da compra da passagem/check in:
  • Escolher um lugar na janela do lado direito da aeronave: as paisagens são mais bonitas desse lado;
  • Caso voe de TAM, já reparei que o espaço para as pernas após a fileira 17 é um pouco melhor que nas fileiras mais à frente; e
  • Mais uma dica válida para quem voa de TAM: solicitar o lanche vegetariano. Esse lanche é composto por batata, capeletti e outra coisa não identificada, minha vizinha da Nova Zelândia não estava muito animada em conversar comigo. Mas de qualquer jeito o lanche me pareceu muito mais interessante que o comum.



O voo não é reto rumo à lima, ele faz uma curva pela Bolívia. Dessa forma, além dos Andes, há uma linda visão do lago Titikaka, garante uma boa dose de diversão e gera expectativas. Como Lima é uma cidade com clima nublado praticamente o ano inteiro, nas proximidades é possível ver um mar de nuvens com os Andes ao fundo. Sem dúvidas uma visão que não temos por aqui.

A chegada em Lima


Após atravessar uma massa de nuvens, a cidade não encanta de primeiro. A minha primeira lembrança é das reportagens de guerras árabes, onde sobrevoam aquelas cidades no meio do deserto, só que sem o sol. Preconceitos à parte, a primeira visão quando o avião chegou no pátio foi positiva: até os tratores de serviço são movidos a gás natural, o que ajuda a não poluir o ambiente. Posteriormente um taxista me avisou que o governo incentiva o uso de gás natural nos veículos, também como forma de contenção de poluentes.


O aeroporto é pequeno, então sem muita caminhada você já está carimbando o passaporte e rumando ao estacionamento atrás de um taxi. Uma dica muito importante é não trocar o dinheiro no desembarque, pois, além de uma taxa bem ruim (2,61 contra 2,76 na cidade), ainda cobram uma taxa de serviço de US$ 5,00. Leve um pouco de dólares trocados para o taxi e deixe o restante para trocar na cidade.

A saída do aeroporto é uma luta. A área é muito pequena e há muitos carros estacionados, taxistas catando passageiros, motoristas de vans esperando grupos e por aí vai. Pare, respire e se acostume, isso é Lima.

Antes de deixar sequer o taxista pegar sua mala, negocie o preço. O primeiro valor de corrida até o bairro Miraflores foi de US$ 35 e consegui baixar para US$ 25, mesmo achando este preço elevado, topei a corrida. Todos os blogs que achei datavam de 2011, então os preços em soles estavam totalmente defasados. Mas, como sou um cara muito legal, grave esse cálculo: uma corrida do hotel até o aeroporto eram s/ 45 soles, o que dá US$ 16,30. Ou seja, tente fechar até US$ 20,00.

Hospedando-se em São Paulo (dia 0)

Para aqueles que, como eu, não moram em São Paulo, Rio de Janeiro ou Rio Grande do Sul (até então as únicas cidades com voos diretos), uma boa opção é não perder o primeiro dia de viagem fazendo todos os voos (seu lugar X São Paulo X Lima), liberando assim pelo menos uma tarde para aproveitar o país novo. Pegue um voo tarde da noite a partir da sua cidade e um voo para Lima logo cedo, fazendo um pernoite na cidade. Dessa forma essa primeira perna pode ser feita após o seu trabalho.

Caso você compre todos os trechos com a mesma companhia aérea, cuidado que a mala despachada irá dormir no aeroporto e irá direto a Lima. Então escolha uma mala e cadeados bem resistentes e carregue consigo escova de dente, sabonete, remédios e outras coisas que você precisará na primeira noite (sim, eu normalmente despacho isso e me dei mal).

Hospedagem


Meu local de hospedagem em Guarulhos foi o Hotel Ibis, uma vez que tenho pontuação suficiente para uma hospedagem gratuita, mas, se você não tem essa vida boa como eu, continua sendo um hotel razoável a preços convidativos. Outro barato é o café da manhã sendo servido a partir das 04:00hs, então dá para garantir viajar com a barriga cheia.

A surpresa veio no taxi do aeroporto, mais caro que na cidade de São Paulo e tabelado. Um translado até o hotel saia a impressionantes R$ 48 reais pela tabela. Perguntei ao taxista se era isso mesmo e ele disse que essa corrida no taxímetro saia por volta de R$ 35. Acordamos que a corrida seria feita dessa forma e, claro, ele “errou” o caminho e já estava pulando para mais de R$ 50 quando percebi e perguntei do que se tratava. Aí veio o tal “tô acostumado a levar gente pra capital” e tive que morrer nos R$ 48 mesmo. Vivendo e aprendendo.

Uma boa dica aprendida posteriormente é que existe um ônibus de translado ao IBIS e Mercure pela bagatela de R$ 5 (isso, cinco reais), que sai do Terminal 2 até esses hotéis, e vice versa, a cada uma hora.

domingo, 3 de agosto de 2014

Peru e Bolívia – A preparação

E aí pessoal, tudo bem?

Segue o histórico do que fiz no Peru e Bolívia, locais, dicas, erros, acertos, etc. As cidades visitadas foram: Lima, Cusco, Águas Calientes/Machu Picchu City, Puno, La Paz e Cochabamba.

A viagem rolou de 12 a 29 de Junho de 2014, então os preços em reais, soles ou bolivianos podem não refletir necessariamente os valores atuais. Usar como base dólares é bem mais interessante para cálculo.

Também vou fazer essa página de índice, então todos os posts referentes estarão relacionados no final dessa página.

Meus favoritos


Essas são as principais páginas que pesquisei sobre a viagem e, claro, dentro delas tem links e mais links para diversas outras páginas, então leitura é que não vai faltar:

  • Condor Travel: não utilizei a agência, mas achei bastante interessante os pacotes direcionados a interesses, são muito úteis na hora de montar os roteiros;
  • Peru no Viaje Sim: boa referência para roteiros e locais a visitar, mais orientados a casais. Destaque para o post do passeio de bicicleta, que foi zenzazional;
  • Viaje na Viagem: sempre o primeiro lugar que pesquiso minhas viagens;
  • Sunday Cooks: mais referências, mais, mais, mais;
  • Idas e vindas: ajudou bastante na parte sul do Peru e norte da Bolivia (sim, o índice está no viaje na viagem);
  • Dividindo a bagagem: não li todos os posts, apenas pincelei os que precisei;
  • Peru Rail: para compra dos tickets do trem;
  • Turismo Mer: uma das melhores empresas que já fui cliente.


Fico devendo favoritos para a Bolívia, mas você pode encontrar muitas coisas nos links acima. Vou relacionar o que fiz e deixar uma boa indicação de agência de turismo.

Como ir


Basicamente existem três formas de ir:

  • Avião (lógico);
  • Trem da morte, saindo da divisa do Brasil com Bolívia, mais precisamente da cidade de Puerto Quijarro e chegando em Santa Cruz de la Sierra (ou o contrário); ou
  • Carro/moto por conta própria.

Como tenho milhas no cartão de crédito e no multiplus, não preciso nem dizer qual foi minha escolha. Viajar de graça é sempre bom... hehehehe.

Para ter uma base de cálculo: saindo numa quinta e voltando num domingo, na abertura da copa, ida e volta para o Peru foram necessários 38.000 pontos mais R$ 201,00 de taxas de aeroportos. Como mudei a passagem para retorno por Santa Cruz, esse valor foi extornado e a nova conta passou a ser 25.000 milhas (sim, Bolívia é muitíssimo mais barato para tudo).

Vale ressaltar que nem a TAM, nem a GOL operam (ou, pelo menos, operavam nessa viagem) a partir de La Paz e um voo via LAN custa muito mais que voo La Paz > Santa Cruz + um voo Santa Cruz > Brasil. Dessa forma, que tal colocar mais uma cidade no roteiro? :)

Outra coisa importante é poder pegar uma escala de um dia inteiro em Assunção, e com isso fazer mais uma passagem.

Quanto tempo ficar


Quanto tempo ficar no Peru? Pergunta difícil, por mim ficaria uns 2 anos só em Lima, de tanto que gostei da cidade e do povo de lá, mas de dois a três dias em cada cidade é o suficiente para fazer o turismo básico. Por outro lado, mais que três dias em cidades pequenas (como Cusco e Puno) parecem desnecessários.

Quanto à Bolívia, não tive exatamente boas experiências lá, então vou deixar apenas para passar meus relatos.

Qual moeda levar


Comprei dólares no Brasil a R$ 2,37, já que, até onde eu saiba, é a moeda mais aceita e isso dá uma confiança maior. Porém, como os brasileiros estão dominando o mundo, o real é bem aceito por estes países. Sem delongas, vamos aos cálculos...

Peru:

  • Um dólar em dinheiro comprou em média 2,78 soles, o que dá basicamente R$ 1,00 = s./ 1,17;
  • Um real em dinheiro comprou em média 1,13 soles;
  • Um dólar no cartão de crédito pagou em média 2,75 soles, a um custo de 2,25 reais + os 6% de IOF, o que, pelos cálculos impróprios para essa hora da noite, dá basicamente R$ 1,00 = s./ 1,15; e
  • Um nuevo sol no cartão custou em média R$ 0,805 + 6% de IOF, o que, transformando de lá pra cá, R$ 1,00 = s./1,17. O triste é fazer esse cálculo sem IOF e o cartão indicar s./ 1,24... ô dona Dilma, ajuda eu!


Falar em centavos parece pouco, mas, para cada US$ 1000,00 gastos, dá uma diferença de 40 soles, o que já é uma corrida de taxi bastante razoável (não, não sou descendente de turco).

Bolívia:

  • Um dólar em dinheiro comprou em média 6,85 bolivianos, o que dá basicamente R$ 1,00 = 2,82 Bs;
  • Um real em dinheiro comprou em média 2,40 bolivianos;
  • Fico devendo a conversão de dólares no cartão, porque isso não rolou; e
  • Um boliviano no cartão custou em média R$ 0,327 + 6% de IOF, o que, transformando de lá pra cá, R$ 1,00 = 2,88 bs.


Uma observação importantíssima é que nem todos os lugares no Peru aceitam cartão e, se aceitarem, empurram os 5% cobrados para você. Então se algo custa US$ 10,00, será passado US$ 10,50 no seu cartão, e isso muda bastante a regra do jogo quando se pensa em usar cartão de crédito. Já na Bolívia pouquíssimos lugares aceitam cartão, então é importante ter cash disponível ou peneirar lugares mais caros e que aceitem cartão (que foi o meu caso e, novamente, os 5% são passados para você).

Outras postagens


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Vamos hacer los chicos felices!


Essa é uma história daquelas que uma (quase) simples situação muda completamente a forma de pensar e torna a vida com mais sentido.

Muito tinha lido sobre passeios e lugares a conhecer em Lima, mas pouco encontrei sobre o povo que ali habita, seu jeito de ser, convenções ou informações que pudessem fazer um estereótipo do que me esperaria. Algumas poucas pessoas com quem conversei pintaram cenários negativos como pobreza, indiferença e até má educação. Como ainda era o meu primeiro dia, a postura de “turista neutro” – apesar de não gostar disso – me parecia ser a melhor ideia até sair das catacumbas da Basílica e Convento de São Francisco de Assis, quando me ocorreu a história abaixo.

Estava eu em uma ruazinha muito charmosa (Jirón Carabaya) atrás do Palácio do Governo, tirando algumas fotos do local quando, após guardar a câmera, três estudantes se aproximam, todas encolhidas de vergonha, e perguntam:

- Hola, hablas español?

- Si, claro – respondo eu. Coitadas para entender meu espanhol…

- Podemos sacar una foto con usted?

-- Pausa: nessa hora parei para analisar a situação: três garotas entre 10 e 12 anos pedindo para tirar uma foto comigo? Parece estranho...

- Ah, quieren que yo saque una foto de ustedes, es esto? – pergunto, parecia o mais sensato, talvez tenha visto eu com a câmera grande e imaginado, quem sabe, que eu saiba tirar fotos...

- Noooooo – responde a chica – nosotras queremos sacar una foto CON usted.

-- Mais uma pausa: algo muito estranho e incomum isso, mas, como havia um policial devidamente armado 
próximo do local, vamos lá...

- Si, está bien – respondo eu. Pero puedo preguntá el porque?

- Porque es hermooooooso!

Tá, me tapeia que eu gosto. Mas, enfim, vou eu tirar foto com uma das três, com a segunda das três, com a terceira das três, com a primeira de novo, com a quarta, com a quinta... Espera aí! É uma espécie de Gremilin essa turma, só que se multiplicam com fotos?

Enfim, no início fiquei um pouco apreensivo com a situação de estar rodeado de crianças, mas, como o guarda via tudo isso e ria bastante, aproveitei para tirar muitas, muitas, muitas fotos e conversar com a molecada. Achei muito interessante como elas são encantadas por estrangeiros, principalmente os europeus (me perguntaram se eu era francês) e com essa coisa de viajar o mundo.

Bom, depois de abraçar muitos chicos y chicas e fazer todas as poses possíveis e imagináveis, pedi a todos que se juntassem para uma foto. O mais interessante foi que todos fizeram essas duas filas sem briga e sem eu precisar intervir. Tirei a câmera da mochila, coloquei no tripé e depois de um “aaaaaaaaaahhhhhhhhhh” da turma, está aí o resultado.

Quanto tempo fiquei ali? Uns 40 minutos, uma hora? Não sei. Só sei que, mais que uma foto, foi o desligamento da minha mente e a abertura do meu coração para esse país que me conquistou. Depois disso percebi como as pessoas são amáveis e simpáticas e tudo é mais simples e com mais amor. Lição aprendida: não use as palavras dos outros como um escudo seu, mas sim como um chão mais firme para caminhar em busca dos seus ideais.


Bom, enfim, larguei as crianças lá, fiz sinal para o guarda “o que posso fazer?” e ele me respondeu rindo “não há o que fazer” e vou, eu com sorriso na cara, curtir a melhor viagem da minha vida – pelo menos até então.

domingo, 9 de março de 2014

Serra do Caparaó



A região da Serra do Caparaó está localizada na divisa entre o Espírito Santo e Minas Gerais e abrange, dentre vários pontos turísticos, o Parque Nacional do Caparaó e o Pico da Bandeira, terceiro maior pico brasileiro com 2.892 metros de altitude.

Para quem pensa que ir pra região é programa de quem gosta de acampar, passar frio e caminhar muito se engana. A região conta com cachoeiras de fácil acesso, restaurantes e pousadas que oferecem toda a comodidade para que se possa gozar de alguns dias merecidos de descanso.

Como chegar?



Existem basicamente dois acessos à região, uma via BR-262, entrando à esquerda depois de Ibatiba, sentido Iúna (caminho mais rápido) ou via Alegre ? Dores do Rio Preto (caminho mais fácil).

O que fazer?



Cachoeiras, cachoeiras e mais cachoeiras: são cerca de duzentas. Caminhada para quem gosta, produtos orgânicos e muita comida caseira. Tem coisa melhor?

O Parque Nacional do Caparaó oferece além do Pico da Bandeira (e outros quatro picos) muitas cachoeiras, sendo a maioria de fácil acesso e uma natureza exuberante, mas vale uma dica: vá de carro. Para quem vai de moto (como foi o meu caso), a moto deve ficar na entrada do parque e aí são quase 4kms de subida íngreme.

Saindo do parque, vale a pena parar na Dona Sebastinada para comer um almoço reforçado. Mesmo que ela diga “só tem um cadin de cumida”, vá na fé, você vai comer até ter uma congestão.

Para quem gosta de cachoeiras, além das do parque vale a pena conhecer a Cachoeira Alta (dentro da Pousada Águas do Caparaó) e a Cachoeira do Granito (um piscinão que dá pra nadar e ficar de molho).

Vale a pena também passar na Tecnotruta, um criadouro de trutas em que se come uma comida gostosa e pode-se fazer um esquema pesque-pague, onde eles te entregam um isopor com gelo para transporte.

Onde ficar?



Recomendo ficar na Pousada Águas do Caparaó. Não é um resort em plena selva, mas a pousada conta com 7 chalés que contém uma cama de casal e tv no segundo andar, 2 camas de solteiro, banheiro e frigobar no primeiro, além da indispensável rede na varanda.

A pousada peca na falta de armários no quarto, porém as cachoeiras internas e a comida valem muito a pena. Tive o prazer de tomar um café da manhã com lichia e maracujá-doce, colhido diretamente da Mata Atlântica. Além disso, feijão e hortaliças colhidas diretamente na propriedade (sem agrotóxicos), café e mel da região e a comida bem caseira justificam qualquer esforço para chegar lá.

Resumo



O lugar é lindo e com aquele ar de “roça”, bom pra descansar e curtir a natureza, seja fazendo caminhadas no meio do mato ou tomando banho em águas cristalinas. As estradas são normalmente asfaltadas e em boas condições, ficando apenas uma observação para quem tem moto: o asfalto pode derreter e fazer você escorregar. Isso mesmo, derreter.

Não sei se na ânsia para ganhar votos ou na falta de fiscalização, as estradas feitas pelo Sr. Casagrande simplesmente derretem, fazendo pequenas corredeiras de piche. Basta topar com uma poça dessas no meio duma curva e imagine o que pode acontecer...

Outra dica fica quanto ao clima. Mesmo no verão, enquanto Vitória desfrutava de 28°C durante a noite e uma seca de mais de um mês, dormia eu de cobertor e o pessoal do acampamento do parque fugia das barracas debaixo de uma tempestade violenta e frio de 4 graus. Isso mesmo, quatro graus.