terça-feira, 26 de julho de 2011

Peripécias na cidade grande


São Paulo geralmente é sinônimo de trânsito, poluição, trombadinhas e de muito gasto de dinheiro, o que faz não ser um dos meus destinos preferidos. Mas como nem tudo está perdido, existe uma série de vantagens de se visitar esta cidade a trabalho. Ou pelo menos algumas: rever a galera do Clube Calibra, tomar algumas cervejas diferentes e viver um pouco de "cidade grande", com prédios altos, muitas pessoas andando, metrô, etc.

E é claro q para um cara não avesso à comidas diferentes, São Paulo oferece uma gastronomia diversificada e bla bla bla essas coisas de jornais que querem ganhar tempo. O que eu quero citar aqui é o Ganesh Indian Restaurant, localizado no subsolo do Shopping Morumbi.

Já conhecido meu de 2005 quando na oportunidade vim fazer um treinamento PeopleSoft, seis anos depois não perderia a oportunidade de retornar. Vamos aos pratos: Keema Nan e 7 Chutneys de entrada, Roghan Gosht com Lassi de pistache e pra finalizar Shahi Gulab Jamon. Entendeu?

Keema Nan é um pão assado na hora, parecido com o pão árabe normal só que beeeem mais gostoso. Os Chutneys são iguarias (melequinhas) para passar no pão, de diversos tipos como iogurte, laranja, banana com coco, etc. O troço é bom de verdade.

De prato principal o Roghan Gosht trás deliciosos pedaços de carneiro marinados no iogurte, com especiarias e molho de curry. E põe delicioso nisso. Queima a boca de tanta pimenta mas como diriam os mineiros: bão dimais! O Lassi de Pistache é o irmão do Lassi de Manga que vocês já viram por aqui.

Para sobremesa o Shahi Gulab Jamon é um doce feito a base de leite, pistache e castanha de cajú embebida em calda de açúcar e cardamomo. Tá bom para você?

É, o meu Frango ao Curry pareceu miojo perto desse prato. De volta à cozinha em breve!

Ganesh Indian Restaurant
www.ganesh.com.br
(11) 5181-4748

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Jô, a origem

Jô é uma menina saudável, moradora da ZN, estudante de administração e grande, muito grande. Tão grande que seu próprio conjugue tirou uma foto em formato portrait - câmera “em pé” - em duas partes, uma até a cintura e outra da cintura para cima.

Jô é uma pessoa super agradável de se conversar, receptiva às mais diversas brincadeiras - ok, não pode chamar de gorda nem falar mal do seu cabelo - e o principal: um namorando conivente com as brincadeiras, que apenas ri e “deixa rolar”.

Jô não precisa de ninguém para defendê-la e, tendo ela por si, não é necessário nem que você se defenda de interperies alheias, ela o acode. E ai de quem tentar entrar no meio.

Jô resolveu que queria aprender a dançar. Matriculou-se amorosamente nas aulas de dança de salão com seu amado, desejado e idolatrado salve salve namorado e estava feita a dupla da dança: Jake Sully e Neytiri. Tive o prazer de dançar forró com ela, apesar de que deveria ser proibido mulheres dançarem com homens mais baixos. Sim, mesmo com meus 1,82 metros de altura, não sou páreo para ela.

Jô estava indo bem, animada, dança pra lá e vira pra cá até que resolvi usar alguns passos de dança. Realmente não deu muito certo. Deveria-se ter um espaço maior, tipo uns 50 metros de diâmetro para que ela pudesse girar livremente, mas não havia. Havia apenas o espaço para reles pessoas comuns dançarem, e aí já era tarde.

Jô girou, girou e com suas delicadas mãos à boca ao término do giro falou “caraca, acertei alguém”. Jô não havia apenas acertado alguém, havia acertado alguém bem na boca, e a pessoa estava cabisbaixa, com olhos apertados de dor e seu acompanhante - ficante, namorado, ou qualquer coisa do gênero - com os olhos arregalados, sem reação e com uma expressão de “puta que paril” no rosto. Mas não foi apenas isso...

Jô não acertou uma pessoa qualquer na boca, “acidentalmente” durante uma dança. Em uma cidade de pouco mais de 5 milhões de habitantes, trocentos turistas e milhares de locais a se visitar, ela acertou exatamente a boca da ex-namorada do seu atual namorado.

Jô ainda adicionou ao ocorrido frases de condolescências típicas de uma mulher quando se refere à uma ex da sua atual outra metade da laranja: “se ela estava tão perto de mim, é porque queria alguma coisa né?” Ou talvez seria porque estávamos todos exatamente na frente do palco?

Nascia daí Joaquina Maria da Silva Xavier, irmã de Tiradentes e aqui simbolizada carinhosamente como “Jô”.

Observação: na época em que escrevi esse artigo, os dois estavam namorando. Como levei mais de um ano para publicar, a informação não é mais válida.