sábado, 25 de junho de 2011

Zeca, o gentle"cat"?!?!


Recentemente fiquei incumbido de hospedar a Mel enquanto seus donos viajam. Como o Zeca passou recentemente pela experiência do Bill - um gato movido à pilhas Duracell, acreditei que uma gata vira-lata* tão novinha não iria trazer nenhum problema. E assim como pensado, está sendo o executado: até então nenhuma incidência mais grave entre os dois.

Só que outro dia algo realmente me chamou a atenção. Os potes dos dois foram enchidos de ração e cada um foi para o seu iniciar o processo de alimentação: o Zeca com um prato cerca de 10x maior que o da gatinha e esta com seu potinho no melhor estilo "donos mão de vaca". De repente, eis que a Mel parou de comer a sua comida e passou a comer a do Zeca. Não foi simplesmente iniciar a divisão da ração, ela enfiou a cabeça por baixo da dele e começou a comer sozinha. Até aí algo que eu achava que ocorria apenas com humanos, mas pelo visto é uma característica XX de qualquer espécie.

Esperando uma reação do tipo uma bela patada na cara da enxerida, o José me surpreendeu: gentilmente deu um passo para trás, sentou e ficou observando ela comer. Fazer o que, né? Aprendeu com o dono...

* Segundo a veterinária não existe mais vira-latas, agora a "raça" é pelo curto brasileiro.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O dialeto da Jô

Jô é um ser único, praticamente folclórico, rica em cultura e sabedoria. Como não poderia ser diferente, ela nos ensina coisas novas:
  • "Caraca maluco, você não tem noção" e "caraca maluco, ..." são as únicas duas formas de se iniciar frases;
  • "Fingir de morto para comer o cú do coveiro": não tenho a menor idéia do que seja isso;
  • "Tirei o pino da catraca": Jô, a pegadora. Apesar de que - segunda ela - a fila tem uma ordem e essa deve ser respeitda. Ficha atual número 1452;
  • "Não posso beber porque estou fazendo um tratamento espiritual: quinze dias sem beber, sem comer carne e sem fazer sexo": huaahuahuaahu, AHAM;
  • "Cada um escolhe a cama q dorme": cadê a inocência do "cada um é responsável pelos seus atos"?
  • E sobre os homossexuais: "Dar o cú que é fácil, eles dão né? Quero ver ficar menstruado ou parir um filho para ver se não mudam de opinião rapidinho".
Essa é a Jô!

Brasília!






Uma introdução rápida para quem não conhece: Brasília é a capital do nosso país, localizada no Distrito Federal, no planalto central, região Centro-Oeste no nosso querido Brasil-sil-sil. É uma cidade planejada (excetuando aqui as cidades satélites), com avenidas largas, poucos sinais (chupa essa Vidigal) e com muitos viadutos. Tudo é divido e tem seu lugar certo, de forma que você anda, anda, anda e no final das contas tem a sensação que está no mesmo lugar. Parece um Jardim da Penha amplificado.

Brasília é, na melhor definição de um amigo, "um campo de saibro a céu aberto". Apesar de tudo ser gramado e bem irrigado, de longe você vai ficar livre da terra vermelha. Basta caminhar um dia pela cidade que suas meias vão indicar direitinho onde acaba a calça e começam os tênis.

Como chegar?

Vai de avião, né? São 1.238 Kms de distância de Vitória, sendo que a estrada por dentro de Minas Gerais (BR-262) é cheia de curvas e um sobe-desce sem fim. A estrada Belo Horizonte - Brasília (BR-040) até tem bastantes retas, mas mesmo assim é viagem para mais de um dia.

O que fazer?

Como qualquer lugar diferente da Grande Vitória, Brasília tem seus teatros, casas de shows e eventos que fazem você ocupar a noite. Não que seja uma cidade movimentada, principalmente nos finais de semana, mas pelo menos há o que fazer de terça à sexta.

Para turismo vale a pena gastar algumas horas no Parque da Cidade (aquele da música "Eduardo e Mônica"), nesta que é a cidade dita com mais praticantes de exercícios físicos do Brasil (proporcionalmente). Infelizmente não fiz o passeio de barco pelo Lago Paranoá, mas pelo que acompanhei dá para tirar umas fotos bacanas.

Fora isso vale a pena pagar os R$ 60,00 do City Tour, que te leva para os lugares que vale a pena conhecer. Dica: quarta-feira é o dia de visitação no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República e segunda-feira é o dia "fecha tudo". Vale ligar para o Palácio do Planalto para ver se estará aberto à visitação nos dias de sua viagem.

Onde ficar?

Brasília é uma cidade com custo de vida muito alto. Hotéis são caros e a comida é cara, salvo obviamente o Albergue e os fast foods dos shoppings. Em compensação tanto o transporte público quanto o taxi são mais baratos que aqui (algo realmente muito fácil de ocorrer).

Depois de muito pesquisar acabei encontrando o Bittar Inn Hotel, com uma diária de R$110,00 reais o quarto single (se não me engano o quarto casal acrescia R$ 10,00 ou R$ 20,00 em sua diária). Um hotel simples (do tipo cama, TV CRT e chuveiro elétrico) mas com um café da manhã razoável e uma boa localização, próximo à bancos e à embaixada dos ministérios.

Bittar Inn Hotel
http://www.hoteisbittar.com.br/hoteis/bittar_inn/
bittarinn@hoteisbittar.com.br
(61) 3328-7150

Resumo

Brasília é um bom local para se conhecer, talvez não qualificado como um "deve conhecer" mas havendo a possibilidade é um bom planejamento. É uma cidade bonita e com prédios bem projetados, o que nos faz pensar coisas do tipo "que coisas são essas que a MRV faz?".

Dois a três dias são o suficiente para se conhecer o que vale a pena, caso você não seja do tipo que gasta três horas em cada lugar. O período de Julho a Setembro é o mais seco, a umidade realmente cai muito mas em compensação o risco de chuva é baixo e o por do sol fica aquele avermelhado lindo.

Caso você disponha de uma semana de férias, vale a pena ir para a rodoviária e conhecer Goiânia (essa sim com mais agitos nos finais de semana) e Anápolis, que juntas fazem o eixo mais desenvolvido do Centro-Oeste (isso é um papo para um outro post).

Fotos:
1 – Catedral de Brasilia
2 – Palácio do Planalto
3 - Parque da cidade
4 - Por do Sol na Torre de TV
5 - Ponte JK
6 - Fonte da Torre de TV
Mais fotos: http://picasaweb.google.com/azgorian