sexta-feira, 9 de setembro de 2011

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O que é a vida? O que faz parte? O que faz se sentir vivo? Qual o seu sentido?

Socialmente somos pressionados para sermos bons estudantes, bons trabalhadores, bons companheiros, bons amantes, bons pais, bons amigos, bons tudo. Mas até onde isso vale a pena? Até onde faz sequer sentido?

Você tem que estudar, ser o melhor pois irá se destacar. Você tem que trabalhar, evoluir, inovar, inventar, contribuir, fazer aquilo o que puder ser de melhor. Você tem que ser o conjugue perfeito, fazer o que for possível para que a relação dê certo. Você tem que se dedicar à sua família, certificar-se que está tudo correto e caminhando para a felicidade. Você tem que ser uma pessoa social, muitos amigos, gostar de todos e todos gostarem de você. Mas nesse espaço, o que é ser feliz? O que te faz olhar para traz e dizer "é, realmente isso é bom"?

Até onde a sua vontade deve imperar ou ser submissa à vontade alheia? Até quando você deve permitir a entrada de estranhos na sua vida antes de colocar um muro de proteção em volta? Até onde os outros devem entrar na sua vida? E principalmente: porquê não deixar???

Como reagir frente às "vidas bem sucedidas" de pessoas que dizem frases feitas como "você consegue". Consegue o que? Consegue trabalhar, evoluir na vida, ganhar dinheiro, ganhar status, conquistar amigos, conquistar a mulher perfeita, conquistar a tal felicidade desejada. Mas, o que é a felicidade desejada? Quais são os objetivos? O que realmente te faz sentir vivo?

Desde quando uma vida tranquila é mais importante que uma viagem rumo ao desconhecido? Desde quando uma bela casa é mais importante que uma união? Desde quando o ter é mais importante do que o ser? Desde quando uma vontade é mais importante que a outra?

E, principalmente, desde quando um sorriso seja dele quem for é menos importante do que qualquer outra coisa dita, conquistada, feita ou realizada? E desde quando esse sorriso pode ser mensurado frente à qualquer coisa?

Talvez a questão no final das contas seja: o que realmente te faz sorrir?

terça-feira, 26 de julho de 2011

Peripécias na cidade grande


São Paulo geralmente é sinônimo de trânsito, poluição, trombadinhas e de muito gasto de dinheiro, o que faz não ser um dos meus destinos preferidos. Mas como nem tudo está perdido, existe uma série de vantagens de se visitar esta cidade a trabalho. Ou pelo menos algumas: rever a galera do Clube Calibra, tomar algumas cervejas diferentes e viver um pouco de "cidade grande", com prédios altos, muitas pessoas andando, metrô, etc.

E é claro q para um cara não avesso à comidas diferentes, São Paulo oferece uma gastronomia diversificada e bla bla bla essas coisas de jornais que querem ganhar tempo. O que eu quero citar aqui é o Ganesh Indian Restaurant, localizado no subsolo do Shopping Morumbi.

Já conhecido meu de 2005 quando na oportunidade vim fazer um treinamento PeopleSoft, seis anos depois não perderia a oportunidade de retornar. Vamos aos pratos: Keema Nan e 7 Chutneys de entrada, Roghan Gosht com Lassi de pistache e pra finalizar Shahi Gulab Jamon. Entendeu?

Keema Nan é um pão assado na hora, parecido com o pão árabe normal só que beeeem mais gostoso. Os Chutneys são iguarias (melequinhas) para passar no pão, de diversos tipos como iogurte, laranja, banana com coco, etc. O troço é bom de verdade.

De prato principal o Roghan Gosht trás deliciosos pedaços de carneiro marinados no iogurte, com especiarias e molho de curry. E põe delicioso nisso. Queima a boca de tanta pimenta mas como diriam os mineiros: bão dimais! O Lassi de Pistache é o irmão do Lassi de Manga que vocês já viram por aqui.

Para sobremesa o Shahi Gulab Jamon é um doce feito a base de leite, pistache e castanha de cajú embebida em calda de açúcar e cardamomo. Tá bom para você?

É, o meu Frango ao Curry pareceu miojo perto desse prato. De volta à cozinha em breve!

Ganesh Indian Restaurant
www.ganesh.com.br
(11) 5181-4748

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Jô, a origem

Jô é uma menina saudável, moradora da ZN, estudante de administração e grande, muito grande. Tão grande que seu próprio conjugue tirou uma foto em formato portrait - câmera “em pé” - em duas partes, uma até a cintura e outra da cintura para cima.

Jô é uma pessoa super agradável de se conversar, receptiva às mais diversas brincadeiras - ok, não pode chamar de gorda nem falar mal do seu cabelo - e o principal: um namorando conivente com as brincadeiras, que apenas ri e “deixa rolar”.

Jô não precisa de ninguém para defendê-la e, tendo ela por si, não é necessário nem que você se defenda de interperies alheias, ela o acode. E ai de quem tentar entrar no meio.

Jô resolveu que queria aprender a dançar. Matriculou-se amorosamente nas aulas de dança de salão com seu amado, desejado e idolatrado salve salve namorado e estava feita a dupla da dança: Jake Sully e Neytiri. Tive o prazer de dançar forró com ela, apesar de que deveria ser proibido mulheres dançarem com homens mais baixos. Sim, mesmo com meus 1,82 metros de altura, não sou páreo para ela.

Jô estava indo bem, animada, dança pra lá e vira pra cá até que resolvi usar alguns passos de dança. Realmente não deu muito certo. Deveria-se ter um espaço maior, tipo uns 50 metros de diâmetro para que ela pudesse girar livremente, mas não havia. Havia apenas o espaço para reles pessoas comuns dançarem, e aí já era tarde.

Jô girou, girou e com suas delicadas mãos à boca ao término do giro falou “caraca, acertei alguém”. Jô não havia apenas acertado alguém, havia acertado alguém bem na boca, e a pessoa estava cabisbaixa, com olhos apertados de dor e seu acompanhante - ficante, namorado, ou qualquer coisa do gênero - com os olhos arregalados, sem reação e com uma expressão de “puta que paril” no rosto. Mas não foi apenas isso...

Jô não acertou uma pessoa qualquer na boca, “acidentalmente” durante uma dança. Em uma cidade de pouco mais de 5 milhões de habitantes, trocentos turistas e milhares de locais a se visitar, ela acertou exatamente a boca da ex-namorada do seu atual namorado.

Jô ainda adicionou ao ocorrido frases de condolescências típicas de uma mulher quando se refere à uma ex da sua atual outra metade da laranja: “se ela estava tão perto de mim, é porque queria alguma coisa né?” Ou talvez seria porque estávamos todos exatamente na frente do palco?

Nascia daí Joaquina Maria da Silva Xavier, irmã de Tiradentes e aqui simbolizada carinhosamente como “Jô”.

Observação: na época em que escrevi esse artigo, os dois estavam namorando. Como levei mais de um ano para publicar, a informação não é mais válida.

sábado, 25 de junho de 2011

Zeca, o gentle"cat"?!?!


Recentemente fiquei incumbido de hospedar a Mel enquanto seus donos viajam. Como o Zeca passou recentemente pela experiência do Bill - um gato movido à pilhas Duracell, acreditei que uma gata vira-lata* tão novinha não iria trazer nenhum problema. E assim como pensado, está sendo o executado: até então nenhuma incidência mais grave entre os dois.

Só que outro dia algo realmente me chamou a atenção. Os potes dos dois foram enchidos de ração e cada um foi para o seu iniciar o processo de alimentação: o Zeca com um prato cerca de 10x maior que o da gatinha e esta com seu potinho no melhor estilo "donos mão de vaca". De repente, eis que a Mel parou de comer a sua comida e passou a comer a do Zeca. Não foi simplesmente iniciar a divisão da ração, ela enfiou a cabeça por baixo da dele e começou a comer sozinha. Até aí algo que eu achava que ocorria apenas com humanos, mas pelo visto é uma característica XX de qualquer espécie.

Esperando uma reação do tipo uma bela patada na cara da enxerida, o José me surpreendeu: gentilmente deu um passo para trás, sentou e ficou observando ela comer. Fazer o que, né? Aprendeu com o dono...

* Segundo a veterinária não existe mais vira-latas, agora a "raça" é pelo curto brasileiro.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O dialeto da Jô

Jô é um ser único, praticamente folclórico, rica em cultura e sabedoria. Como não poderia ser diferente, ela nos ensina coisas novas:
  • "Caraca maluco, você não tem noção" e "caraca maluco, ..." são as únicas duas formas de se iniciar frases;
  • "Fingir de morto para comer o cú do coveiro": não tenho a menor idéia do que seja isso;
  • "Tirei o pino da catraca": Jô, a pegadora. Apesar de que - segunda ela - a fila tem uma ordem e essa deve ser respeitda. Ficha atual número 1452;
  • "Não posso beber porque estou fazendo um tratamento espiritual: quinze dias sem beber, sem comer carne e sem fazer sexo": huaahuahuaahu, AHAM;
  • "Cada um escolhe a cama q dorme": cadê a inocência do "cada um é responsável pelos seus atos"?
  • E sobre os homossexuais: "Dar o cú que é fácil, eles dão né? Quero ver ficar menstruado ou parir um filho para ver se não mudam de opinião rapidinho".
Essa é a Jô!

Brasília!






Uma introdução rápida para quem não conhece: Brasília é a capital do nosso país, localizada no Distrito Federal, no planalto central, região Centro-Oeste no nosso querido Brasil-sil-sil. É uma cidade planejada (excetuando aqui as cidades satélites), com avenidas largas, poucos sinais (chupa essa Vidigal) e com muitos viadutos. Tudo é divido e tem seu lugar certo, de forma que você anda, anda, anda e no final das contas tem a sensação que está no mesmo lugar. Parece um Jardim da Penha amplificado.

Brasília é, na melhor definição de um amigo, "um campo de saibro a céu aberto". Apesar de tudo ser gramado e bem irrigado, de longe você vai ficar livre da terra vermelha. Basta caminhar um dia pela cidade que suas meias vão indicar direitinho onde acaba a calça e começam os tênis.

Como chegar?

Vai de avião, né? São 1.238 Kms de distância de Vitória, sendo que a estrada por dentro de Minas Gerais (BR-262) é cheia de curvas e um sobe-desce sem fim. A estrada Belo Horizonte - Brasília (BR-040) até tem bastantes retas, mas mesmo assim é viagem para mais de um dia.

O que fazer?

Como qualquer lugar diferente da Grande Vitória, Brasília tem seus teatros, casas de shows e eventos que fazem você ocupar a noite. Não que seja uma cidade movimentada, principalmente nos finais de semana, mas pelo menos há o que fazer de terça à sexta.

Para turismo vale a pena gastar algumas horas no Parque da Cidade (aquele da música "Eduardo e Mônica"), nesta que é a cidade dita com mais praticantes de exercícios físicos do Brasil (proporcionalmente). Infelizmente não fiz o passeio de barco pelo Lago Paranoá, mas pelo que acompanhei dá para tirar umas fotos bacanas.

Fora isso vale a pena pagar os R$ 60,00 do City Tour, que te leva para os lugares que vale a pena conhecer. Dica: quarta-feira é o dia de visitação no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República e segunda-feira é o dia "fecha tudo". Vale ligar para o Palácio do Planalto para ver se estará aberto à visitação nos dias de sua viagem.

Onde ficar?

Brasília é uma cidade com custo de vida muito alto. Hotéis são caros e a comida é cara, salvo obviamente o Albergue e os fast foods dos shoppings. Em compensação tanto o transporte público quanto o taxi são mais baratos que aqui (algo realmente muito fácil de ocorrer).

Depois de muito pesquisar acabei encontrando o Bittar Inn Hotel, com uma diária de R$110,00 reais o quarto single (se não me engano o quarto casal acrescia R$ 10,00 ou R$ 20,00 em sua diária). Um hotel simples (do tipo cama, TV CRT e chuveiro elétrico) mas com um café da manhã razoável e uma boa localização, próximo à bancos e à embaixada dos ministérios.

Bittar Inn Hotel
http://www.hoteisbittar.com.br/hoteis/bittar_inn/
bittarinn@hoteisbittar.com.br
(61) 3328-7150

Resumo

Brasília é um bom local para se conhecer, talvez não qualificado como um "deve conhecer" mas havendo a possibilidade é um bom planejamento. É uma cidade bonita e com prédios bem projetados, o que nos faz pensar coisas do tipo "que coisas são essas que a MRV faz?".

Dois a três dias são o suficiente para se conhecer o que vale a pena, caso você não seja do tipo que gasta três horas em cada lugar. O período de Julho a Setembro é o mais seco, a umidade realmente cai muito mas em compensação o risco de chuva é baixo e o por do sol fica aquele avermelhado lindo.

Caso você disponha de uma semana de férias, vale a pena ir para a rodoviária e conhecer Goiânia (essa sim com mais agitos nos finais de semana) e Anápolis, que juntas fazem o eixo mais desenvolvido do Centro-Oeste (isso é um papo para um outro post).

Fotos:
1 – Catedral de Brasilia
2 – Palácio do Planalto
3 - Parque da cidade
4 - Por do Sol na Torre de TV
5 - Ponte JK
6 - Fonte da Torre de TV
Mais fotos: http://picasaweb.google.com/azgorian

domingo, 10 de abril de 2011

Bruno & Marrone - Vida Vazia



???????????? É, como vou explicar? Mas é isso mesmo...

Música pra mim não é coisa de momento, novidade ou modinha. Música pra mim é arte, é harmonia, é letra. Música pra mim tem que ter conteúdo com inteligência, tem que falar aquilo que você vive mas nem passou pela sua cabeça pensar. Tem que fazer ser lembrada naqueles momentos únicos, tem que fazer lembrar desses momentos, tem que encaixar perfeitamente naquele vazio de idéias.

E num momento onde o sertanejo - ou melhor, um tal de "sertanejo universitário" - impera com suas rimas fáceis de serem gravadas no melhor estilo "amor rima com dor e você é a flor para o meu ardor" eu diponho aqui um vídeo com mais paixão, com mais sentimento, com mais música. Prefiro a versão do álbum "Acústico e ao vivo", mas como não o achei de forma legal disponível na internet, vai o clipe oficial.

Pergunta básica: o que faz o Marrone na dupla?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Alfred faz milzinho!



Apesar de não ser algo exatamente para se comemorar, afinal o carro está ficando "velho" e "rodado" e já está perdendo seu ar de carro novo, fico mais tranquilo para sentar a bota, afinal o período para amaciar o motor se foi e estava na hora mesmo de aumentar um pouco as folgas dos pistões... hehehehe.

Até agora quase só elogios para o Ford Fiesta 1.6 2010/2011. Confortável, ágil, discreto, relativamente bonito e com alguns "mimos", falta soltar um pouco mais o motor para entrar na faixa do "econômico". 

Pontos negativos até agora são 2:
1) Um barulho de "grilo" que apareceu no painel que me deixa doido; e
2) Um amassado junto à maçaneta do carona - vítima de bundadas para fechar a porta.

Não entendo porque as pessoas não conseguem abrir e fechar a porta novamente ao invés de dar bundada para terminar de fechar. Além disso, como é possível você andar normalmente sozinho e o carpete do lado do carona (nem é o tapete em sí) estar mais sujo? Talvez seja pelo fato dessas pessoas não limparem ou cuidarem do carro e além de tudo o dono do carro está errado e tem que praticar o desapego. Afinal de contas você não pode ser aquilo que você quer ser (cuidadoso com suas coisas), mas deve ser o que os outros querem que você seja (filosofia para um outro tópico).

Bom, depois de 2 meses e 1000kms, estaria eu satisfeito com a compra do carro? É meio complicado falar em satisfação em gastar uma quantia razoável de milhares de reais em um carro no Brasil, mas frente ao que dava para arrumar por aqui, vamos tentar comparar.

Os carros que testei e que pesaram na escolha (financeira e baixa km) foram:

- Corsa 1.4 Econoflex (zero): ele é até bonitinho (apesar de velho) tem um motor razoável mas o volante deslocado para a esquerda e a suspensão à moda dos Volks me fizeram desistir;

- Agile 1.4 Econoflex LTZ (zero): o carro é 90% bom e bonito, o problema é que a frente dele destrói qualquer vontade de comprar;

- Fiat Punto 1.4 8v Flex (usado): sem dúvidas o melhor visual e interior de todos, mas a suspensão, motor e valor me fizeram optar pelo Fiesta;

- Sandero 1.6 8v e 16v (usados): de motor são até bons, mas o acabamento espartano e a posição "kombi" de dirigir realmente não combinam comigo;

- Focus 1.6 8v Flex (usado - modelo antigo): carro excelente em todos os aspectos, pena estar visualmente (interior e exterior) defasados. Segunda opção sem dúvidas;

- Fiat Stilo 1.8 8v Connect (usado): valor muito alto frente aos concorrentes.

Carros como o C3, 206 e 1/2, Celta, Gol, etc. foram descartados de cara por motivos óbvios.  Então a resposta seria: sim, dentre as opções estou satisfeito com a compra. Mas é claro que já para 2013 o Focus III está nos planos.