quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Welcome Alfred!



Após o atraso de um dia na entrega, finalmente Alfred está entre nós! Não que seja assim um grande feito, mas é sempre um motivo de comemoração.

Não tem a beleza ou linhas do Calibra, sua posição de dirigir, não atrai olhares curiosos, muito menos um motor para lá de interessante, mas é novo e deverá atender. Aliás, tive boas surpresas ontem com sua suspensão traseira: não é multi-link, mas a twist bean se mostrou muito interessante, melhor do que carros mais sofisticados como Punto ou Linea. As palavras da Quatro Rodas caem bem aqui: é o melhor acerto entre os carros hatch pequenos. Tanto em uma curva mais animada que entrei quanto no asfalto “maravilhoso” da Serra, o carro se mostrou confortável e eficiente.

O carro é bacana, gostoso de dirigir, tem temperatura externa, computador de bordo, faróis de neblina, muitos portas cacarecos, mas algumas coisas ainda tenho que me acostumar, como a altura elevada, a rolagem dos pneus e o incômodo barulho do vento na carroceria, mas com o tempo tudo dará certo (espero). Só não vou passar mais dados porque existem pelo menos mais 200 iguais por aí... hehehehe, acabou a exclusividade.

Agora é curtir por mais dois ou três anos e quem sabe depois disso (ou antes) não rola um novo Focus?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Bye bye Calibra!



Muitos acham estranho eu falar tanto do calibra, ou persistir tanto em um carro “velho”, ou simplesmente preconceituar por desconhecimento, mas digo uma coisa, aqueles que o compraram ou simplesmente tiveram a possibilidade de dirigir um acabam concordando comigo: é um carro diferente.

A questão não é só um design harmônico e premiado, um motor forte e empolgador, ou ainda a exclusividade do modelo. A questão é a personalidade, a característica única que ele possui, o jeito que ele te acolhe quando você senta no volante.

Quando liga a chave se percebe que não é um carro normal, padrão como todos os modelos produzidos aqui. Ao se dirigir, ganhar uma rua ou completar uma curva, é como assistir um carro de corrida naquelas câmeras rentes ao chão. Ou melhor, é como pilotar um carro desses...

Além do carro existe o círculo social que se cria. O Clube Calibra Brasil (www.clubecalibra.com.br) além de um dos melhores clubes de automobilismo no quesito técnico, é uma excelente fonte de amizades e, porque não de turismo.

Com encontros anuais nos mais diferentes estados (todos da região sudeste e sul, exceto Rio Grande do Sul), dá para se conhecer pessoas, culturas e lugares diferentes a cada ano. As minhas participações começaram em 2005 em Floripa, depois Serra Negra e Águas de Lindóia, passando por Belo Horizonte em 2007 e fazendo pausa em 2008 e 2009 (pena). Este ano tive a alegria de promover o encontro em Guarapari que, apesar de São Pedro não ajudar muito, foi bem legal rever a galera.

Na última sexta-feira (10 de Dezembro)  o carro foi vendido para um novo proprietário, ao qual espero que traga muitas alegrias como eu tive e que – espero eu – possa aprender a gostar desse carro e valorizá-lo como ele merece.

Com certeza esse não seja meu último Calibra  dessa edição (e, se for, que volte para mim). Enquanto não chega 2013 com a nova edição desse esportivo, ficam algumas fotos atiçar a lembrança.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mingau de aveia!



Podem me chamar de criança ou algo do tipo, mas como a felicidade também está nas pequenas coisas, hoje resolvi fazer algo para comer que faz tempo que não fazia: mingau de aveia. Não que seja algo complicado de fazer ou caro para comprar (muito pelo contrário), mas para quem não sabe o camarada aqui é meio que alérgico a leite. Não sou do tipo que se tomar um pouco morre, mas é melhor maneirar nos excessos.

Ao som de – vejam bem – Xitãozinho e Xororó lá fui eu para a boca do fogão esquentar o leite, a aveia e o açúcar, depois uma canelinha para temperar e boa. Para arrematar um pouco de suco de acerola – natural, é claro – e está feita a janta de hoje. Ah, a malhação vai bem, obrigado...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Lassi de Manga


Ok, coloquei a chamada no artigo "Frango ao Curry" mas até então falto a receita do tal Lassi de Manga.

Esta é uma bebida refrescante e saborosa, que pode ser feita não somente para acompanhar um prato, mas também para se tomar ao longo do dia, substituindo aquele bocadinho de amido e carboidratos (biscoito, pão, etc.) por uma bebida mais saudável.

Ingredientes
  • 3 mangas rosa grandes
  • 1 litro de yogurte natural
  • Água gelada
  • Gelo
  • Suco de 1 limão
  • Mel a gosto
Essa quantidade é um pouco exagerada, no final teremos algo em torno de 2 litros da bebida. Proporcione as quantidades de acordo com sua vontade.

Modo de preparo

Com exceção da água, misture os ingredientes em um liquidificador e vá batendo, adicionando água aos poucos para que a bebida tenha uma consistência grossa, mas ao mesmo tempo consiga bater.

Dica: não poupe no gelo, a idéia da bebida é justamente ser refrescante.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Mais um texto que não é meu

Enquanto eu enrolo para escrever algo novo, vai um texto que achei crítico no ponto certo. Não gosto desse lance de "texto de uma professora de matemática" ou "resposta de um concurso", mas já que não preservaram a origem, vai como autor desconhecido mesmo.

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela nao se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evoluçao do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produçao é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produçao é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produçao é R$ 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produçao é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produçao é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NAO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produçao é R$ 80,00.
Se voce souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produçao é R$ 80,00.
Se voce souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se voce é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social nao precisa responder).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

"Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

domingo, 26 de setembro de 2010

Escada para o céu...


É impressionante o trabalho de algumas pessoas. Enquanto muitas reclamam da sua vidinha tranqüila dentro de uma sala com ar condicionado, outras correm atrás de um pouco de adrenalina para o seu dia a dia.

Assistam o vídeo e, se não estiverem suando frio ao final dele, parem de tomar prozac!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

As caracas da Jô, Parte I

Este é um post muito “mulherzinha” eu sei, mas de qualquer jeito fatos verídicos devem ser apresentados para se tornarem de conhecimento geral da nação. Também serve para nós homens aumentarmos nosso entendimento sobre essa difícil criação de Deus intitulada “mulher”, nem que seja para enchermos a cara e fazermos gozações diversas.

Jô estava com pressa para marcar uma sessão com a sua maga capilar, afinal fazia alguns dias que ela se encontrava em seu estado quase natural, sobrevivendo apenas de xampus e cremes diversos e seu visual “paty escovada” já estava alterando para algo parecido com o Simba, o rei leão. Porém alguns eventos devem ser evitados, como cobrar uma prioridade no salão ou explicitar alguns sentimentos e pensamentos sobre quem executa as atividades dali.

Ao que me parece Jô estava com o cabelo abóbora, uma coloração bastante suspeita para um cabelo originalmente de fábrica de coloração castanha. Como ela não pintava seu cabelo de vermelho e de longe tem qualquer descendência ruiva, a mistura de amarelo - até aí ok, descolorindo o cabelo - e vermelho me parece algo improvável, exceto se algo foi devidamente providenciado para que isso ocorra.

Suspeitas a parte, Jô em sua ápice de adolescência preferiu ficar reclusa em seus aposentos durante 3 dias, evitando assim a apresentação de seu novo modelito supra-facial em público. Findado este prazo e com uma operação emergencial agendada, Jô agora está loira, com suas madeixas claras e arrepiadas. Ao ver o seu namorado, surge a tradicional perguta: “o que você achou do meu cabelo?”

Um dia ainda escrevo um post sobre as perguntas femininas e o sinônimo da falta de comentário masculino...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Maceió, mais uma vez




Ok, ok, estou tirando muita onda com esse lance de Maceió, eu sei, mas talvez com um pouco de razão, não é?

Dêem uma olhada nesse vídeo e me digam se não é para estar...

Frango ao Curry


Essa receita eu vi no "Volta ao mundo em 80 sabores", que passa no discovery Travel & Living e se trata de tiras de peito de frango temperadas com erva doce, raspas de limão, leite de coco e curry.

A comida é muito saborosa, com um sabor exótico e um pouco diferente do que estamos acostumados. Durante sua preparação o aroma exalado é de incrível perfume,  que ativa todos os sentidos. De origem indiana, o prato é leve e de rápida digestão, então algumas pessoas podem sentir falta de uma comida que "encha mais" no almoço. Para evitar isso, sirva acompanhado do Lassi de Manga.

Ingredientes
  • Peito de frango
  • Curry
  • Alho
  • Capim limão ou erva doce
  • Limão Tahiti
  • Leite de coco
  • Óleo de cozinha ou azeite
Todos ingredientes são facilmente encontrados nos supermercados da vida, com excessão talvez do capim limão. Se não achar, utilize erva doce ou capim cidreira, presentes no setor de hortaliças.

Modo de preparo

Apesar do nome complicado, a pareparação é fácil e pode ser executada mesmo por quem não tem experiência na cozinha.

Comece preparando os ingredientes: corte o peito de frango em pedaços pequenos (uma garfada por pedaço), corte uma fatia fina da casca do limão por pessoa (isso mesmo, da casca do limão, o restante utilize no suco), esprema o dente de alho e corte o capim limão em pedaços.

Coloque em uma frigideira um pouco de óleo e o dente de alho. Acenda o fogo é vá espalhando o alho por toda a frigideira, de forma que o sabor dele fique impregnado. Adicione as cascas de limão e o capim e continue espalhando. Adicione o frango, sempre mechendo para evitar que algum ingrediente queime ou grude na frigideira.

Quando o frango estiver praticamente pronto, adicione o leite de coco e polvilhe o curry por cima e deixe cozinhar um pouco. Neste momento o aroma da comida é espetacular. Retire e sirva acompanhado de arroz cozido no vapor (ou arroz branco comum, para reles mortais como eu).

Dica: o curry é uma mistura de condimentos, então pode ser usado em outros pratos mais comuns, como no feijão ou em um bife antes de fritar.

domingo, 29 de agosto de 2010

E o Rio continua... molhado



Eu até gostaria de escrever algo do tipo "lindo" – apesar da nossa querida Vitória não ficar para trás nesse quesito, mas realmente esse final de semana foi complicado. Tanto que tenho apenas uma foto disponível nesse post.

Como era – pelo menos teóricamente – a última semana de trabalho no RJ, aproveitei para usufruir da boa vontade do Sr. Álvaro – um antigo amigo que conheci no Clube Calibra – e da sua até então digníssima namorada aqui denominada apenas de "Jô" para um passeio pela tal cidade maravilhosa. A idéia foi boa e acabei conhecendo alguns pontos turísticos:
  • Se não tivesse essas nuves, aqui atrás você veria o Cristo;
  • Esse monte de água transbordando é a Lagoa, e o nascer do sol – quando tem sol – é maravilhoso;
  • Se conseguir enxergar através dessa densa água que está caindo, temos a floresta da Tijuca, onde o pessoal vem muito para treinar fotografia – só se for para foto submersa; e
  • Outros inúmeros pontos devidamente escondidos pela água, nuvens ou cinza absoluto.
Passeamos por muitos lugares, desde o Centro, Zona Sul, Zona Oeste, Barra, Recreio e até pena famigerada Zona Norte – mais uma vez obrigado Deus por voltar inteiro – e tenho que confessar uma coisa, a drenagem do Rio De Janeiro como um todo é realmente muito boa. Ok, o passeio não foi totalmente furado. Pela primeira vez dirigi um carro automático. Aliás, não um, mas dois! Mas isso é papo para outro post.

Pois bem, de "nigth" – vulgo rock – conheci alguns lugares interessantes. Ainda na quinta-feira fui na Lapa, tomar umas cervejas, um lugar com vários barzinhos, muita gente feia e muitos taxis. Na sexta-feira fomos para a Devassa – esse nome lhe parece comum? – e para a Melt. Mais uma vez muita gente feia. A parte boa da noite foi a boite que, além de me relembrar como é bom um tidum tidum de vez em quando, tocou pouquíssimos fânquis. Isso mesmo, no máximo uns 10 minutos, o bastante para rir de todo mundo, mas ainda insuficiente para se ficar muito puto da vida.

No sábado fomos para o Rio Scenarium, na Lapa. Lugarzinho show! Som legal, pessoal divertido, música boa, vários ambientes – desde o tipo senta e bebe, passando por samba/forró e boite – e muita gente feia. Um lugar que vale a pena conhecer.

Parênteses a parte, eu estava realmente afim de dançar forró. Muito tempo que não dançava e estava doido para desenferrujar, até porque final do ano estarei novamente em Itaúnas. Findada a banda de Samba Gafieira, babando na gravata para um arrasta pé, começa a banda de forró e “zuuummmm”, todas as mulheres vão embora. Ok, menos algumas acompanhadas, mas vai convidar pra dançar... No final das contas até consegui dançar umas músicas com uma capixaba (?!?!?!?!) que conheci por lá. Ô mundo pequeno.

Vou parando por aqui, ainda tem mais o que contar, mas vai ficar para outros posts.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Eu vou para Maceió, ea ea ô!



Prévia do lugar que vou ficar durante 10 dias. Morram de inveja e voltem a trabalhar, seus miseráveis... hauhauahuahaua

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Back to the gym!


Ae, finalmente, depois de 3 meses viajando e fazendo apenas alteromalismo (ou levantamento de malas, se preferirem), finalmente voltei à academia. Estou utilizando uma série que ia começar em maio, mudando apenas de 4x8 repetições para 3x10. Por enquanto está mais ou menos assim:

Série de ontem:
- Peitoral;
- Triceps;
- Supra-abdominal.

Série de hoje:
- Bíceps;
- Costas;
- Infra-abdominal.

Série de amanhã:
- Ombro;
- Coxa;
- Panturrilhas;
- Abdominal oblíquo.

Conclusões até aqui:
- Peitoral: dói;
- Tríceps: dói;
- Supra-abdominal: dói;
- Bíceps: cansaço;
- Costas: dói;
- Infra-abdominal: dói;
- Coxas: meio assim das corridas da semana passada;
- Panturrilhas: dói, ainda sinto das corridas semana passada;

Resumo: tirando a mandíbula e os metacarpos, o restante tá foda...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Sim, o Google também erra


Que ele vai dominar o mundo ninguém duvida, mas pelo jeito por aqui vai ser a lá nosso digníssimo Senhor Presidente da República Federativa do Brasil: sem precisar respeitar a fundo o português. Olha o que rolou enquanto eu digitava o post abaixo, olha a sugestão de correção para "diverssões". Sinistro...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

É cada causo que me aparece... Segunda edição

Outro dia estava indo ao restaurante pegar meu malmitex, refletindo sobre a vida e reparando na chuva que caia além do meu guarda-chuvas (ou seria guardachuvas pela nova revisão ortográfica?) e eis que "piiiiissiu, ei minino". Ok, nunca fui "pissiu" e agora com 30 anos estou um pouco longe de ser menino, então vamos continuar caminhando e torcer para que realmente não seja eu. Até porque, mesmo que o "psiu" e o "minino" fossem eu, com certeza não seria um anúncio do tipo "toma aqui essa maleta com 15.000 reais para você gastar a vontade".

"Ei, você mesmo de guarda-chuvas". Ok, agora estava mais parecido com algo tipo "eu". Quando olho para cima havia uma senhora pedindo ajuda para recuperar a chave do apartamento, que estava devidamente guardada dentro de um jornal pendurado nos fios elétricos. Se você não entendeu direito o que rolou, vou tentar explicar melhor.

Uma menina de uns 10 anos de idade tentava entrar em um condomínio, porém a anta da mulher ao invés de descer e abrir o portão, preferiu por em prática a feliz idéia de colocar a chave (algo extremamente pesado e preciso de se jogar) dentro de um jornal (algo mais pesado ainda e mais preciso) e jogar pela janela. Com medo da chave cair dentro do terreno e ter que descer eternos 2 andares, preferiu jogar um pouco mais "para cima", prendendo o jornal nos fios. E o mais legal foi a sugestão da - aqui carinhosamente denominada de "anta" - mulher: "joga o chinelo no jornal para ele cair". Boooooooaaaaaa!

E lá fui eu, um exímio atirador, grande recordista de arremessos de longa distância, campeão dos parques de diversões, jogar o chinelo pra cima para tentar acertar a pintomba do jornal preso na porcaria do fio. O mais legal é que não dá pra fazer isso com um guarda-chuva em cima da cabeça e adivinha o que acontece quando se olha para cima em um dia chuvoso?

Sinceramente, vou começar a usar a expressão "ema ema"...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sou caipira, pira, pora...

É, não tem jeito. Por mais que eu tente mostrar ser um cara moderninho alguma atrapalhada acabo fazendo. No melhor estilo "Crocolido Dundee", lá vou eu.

Em 2005 estive em SP para um treinamento na PeopleSoft e ao entrar no quarto do hotel com o cartão magnético não conseguia acender as luzes, elas não funcionavam! Até nos disjuntores eu mexi e nada. Não teve jeito, tive que ligar pra recepção e explicar o "problema" do usuário aqui.

Pois bem, 2010, muita coisa se passou desde então, deparo-me novamente em SP com um cartão magnético de quarto de hotel. Pronto para não passar vexame, lá vou eu para o quarto. Ou pelo menos tentar...

Momentos antes da ida para o quarto, havia deixado o chefe e o Felipe aguardando o taxi, visto que estava passando mal e a idéia de me deitar era muito bem vinda. Entrei no elevador e "se é quarto 221, é segundo andar". Fácil né? Moro no 301, terceiro andar; quarto 221, segundo andar. Óbvio.

Nem tanto. Ao descer no segundo andar, encontro o apartamento 135. E agora espertão? Fácil, "está com um andar de diferença entre o elevador e os números dos quartos, normal, vamos para o terceiro andar". Entrei de volta no elevador, apertei o terceiro e... lá fui eu pro térreo. Boooooaaaaaaa!

Fui novamente para cima, desta vez rumo ao desejado terceiro andar. Ao sair do elevador, quartos 140 e alguma coisa. Tem algo errado né, capivara? Olha direito o cartãozinho, alí diz: quarto 221, 12° andar. Fácil né?

Aperto o elevador pra cima, e nada. Aperto pra descer e voi lá! Elevador pronto pra entrar. Aperto o décimo segundo e... o elevador desce. Recepção de novo. E adivinha quem entra? Sim, o chefe. Com cara de espanto pergunta: "ué Zannella, tá dando um passeio?".

Claro q ao chegar no andar correto desta vez, tenho que virar para o lado errado do andar, custa tanto assim ler uma plaquinha? Aff, meu negócio é um puxadinho e ponto final, essas modernidades não são pra mim, definitivamente.

Fica então a dica para quem quiser se aventurar numa cidade grande como eu:
1) Leia o cartão do quarto, tem informações úteis;
2) Ao sair do elevador, veja a direção correta do seu quarto nas placas;
3) Ao entrar no quarto, ao lado da porta tem um "porta cartão" que liga a energia do quarto;
4) E, para finalizar, o interruptor da luz principal fica em baixo desse porta cartão, já bastou um idiota ficar 5 minutos procurando...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A troca - Changeling (2008)


A troca é um drama épico de Clint Eastwood, estrelado pela Angelina Jolie, John Malkovich e Jeffrey Donovan, dentre outros. O filme conta a história de Christine Collins que na década de 1920 perde seu filho, enfrenta resistência da polícia e mais algumas coisitas (assistam o filme para saber mais).

E o que me fez escrever sobre ele? Bom, além da excelente performance da Angelina, a história é tensa, nervosa, dolorosa... do tipo que você fala "puta merda" (perdão das palavras) o tempo todo. O filme tem uma trama que não vai se desenrolando com o passar das cenas que te prende a cada nova descoberta, independente de como termine. Deveria ser proibido para qualquer mãe e obrigatório para o restante da espécie humana.

Confesso que não era muito fã dos filmes dela até assistir este. Não é sexualmente apelativo, não tem aquela coisa de "oh, a Angelina é a mais de todas" e aquelas beiças dela pararam de ser o ponto focal (se isso for possível). Ok, ok, ok, confesso que não conheço tantos filmes dela e prometo que vou avaliar com mais cuidado.

Voltando ao filme, se você é do tipo "emotiva", prepare-se para chorar bastante, porque o filme é realmente triste. Se você é do tipo "filme tem que ter nego matando o outro", abra um pouco a mente e encare as quase 2:15hs de filme, vale a pena. Prepare a pipoca, abrace a sua (seu) companheira(o) e bom filme!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Hoje é quinta-feira!



Quinta-feira é um dia especial, diferente da segunda que é um dia detestado pela volta às obrigações rotineiras, pelo início da malhação e da dieta.

Quinta não é um dia morno como a terça-feira, que não traz nada de especial.

Quinta-feira é mais avançada que a quarta que, apesar de ser no meio de semana, ainda é o meio da semana.

Quinta não é sexta-feira, o dia que não passa, as horas que não voam... para que no final do dia o cansaço da semana tome conta.

Quinta-feira não começa estragada pela noite de sexta, nem tem a obrigação de se fazer as “pendências domésticas” como no sábado.

Quinta não é um dia perdido como domingo, dia que não deveria acabar, mas ninguém agüenta ele inteiro.

Quinta-feira é um dia especial, um dia cheio de charme, de encantos. Quinta é um dia sexy,  esperado, aclamado, desejado.

É o dia em que se prepara os rocks do final de semana, é um dia em que se planeja o que vamos fazer, quando, como e com quem.  Ou não, é um dia do vamos deixar rolar. É um dia ansiado, com ar de começo de final de semana, de dia importante, de dia que rendeu.

Por essas e outras é que eu digo: eu adoro a quinta-feira.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Barra Seca, eu fui!


Localizada no litoral de Linhares, ao norte do estado, Barra Seca é uma praia praticamente intocada, de águas quentes, turvas (arenosas, próximas às de Jacaraípe) e um pouco agitadas. Não chega a ser um local de surfistas, mas é bom ficar atento.

O bairro possui algumas casas, geralmente de veraneiro, mas sem “negócios vitais”, como padarias, supermercados ou farmácias. A “civilização” mais próxima é Pontal do Ipiranga, cerca de 6kms.

Como chegar?

Subindo pela BR101 até Linhares, distante 130kms de Vitória, a estrada se mostra “boa” – exceto, é claro, o trecho que passa pelo município da Serra. É BR, então é mão dupla na maioria do trecho, mas o asfalto está em boas condições, sem sustos. Ao chegar em Linhares, virar à direita em baixo do viaduto e, subindo, à esquerda. Serão mais 35kms de asfalto, em estrada cortando fazendas, com visual que te remete aos filmes épicos, muito legal. Porém, findado este trecho, serão mais 25kms de estrada de chão em nem tão boas condições assim.

Segundo o Marcos, dono da pousada, houve um protesto dos moradores da região e em retaliação a prefeitura parou de passar as máquinas, então espere muitas costeletas, buracos e, se choveu a pouco, alguns atoleiros também. Nada comparado às estradas de Regência ou Itaúnas, mas vale à pena ficar atento. Ainda segundo ele, deve rolar asfaltamento até Pontal com previsão de término em maio de 2010 mas, se tratando de obra em que nosso digníssimo governador está envolvido, duvido muito que saia tão rápido.

O que fazer?

Praia, e ponto final. Leve uma boa companhia que vocês vão passar muito tempo conversando. Durante o dia não tem nada, durante a noite também não. O local é realmente pra quem quer ter sossego. Aproveite para passear (à pé) à beira da praia, longas caminhadas, tranqüilas, serenas. Mais ao norte, já próximo de Urussuquara, há a junção do rio com o mar, um cenário fantástico, onde normalmente o pessoal aproveita para tomar banho.

Onde ficar?

Experimentei uma pousadinha excelente, chamada “Lua Nua” (criatividade do nome à parte), cujos proprietários são gente fina e bem atenciosos. A pousada além do café da manhã oferece opções de almoço e jantar, que vão desde arroz, feijão e bife (ou frango, ou peixe...), passando por caldos (caldo na beira da praia???) até moquecas. Os quartos são simples, com cama, TV, ar, frigobar, armário e banheiro de tamanho razoável. A comida é excelente

Pousada Lua Nua
www.pousadaluanua.com.br
pousadaluanua@pousadaluanua.com.br
(27) 9984-5933

A area de naturismo

O acesso se dá via algum pescador, que atravessa com o barco o rio (chega perto da placa e grita “barqueiro” que aparece alguém). Não que o rio seja perigoso, forte ou fundo, mas há uma parte de pedras que impede a travessia a pé (ou pelo menos a torna muito perigosa). É melhor pagar os R$ 10,00 reais ao pescador bêbado e chegar com “segurança” na outra margem.

Chegando no reduto naturista, há uma placa bem grande informando o que não pode ser feito. Em resumo, nada faça nada que você não faria em família. Para o lado direito, freqüentadores mais assíduos e casais, para o lado esquerdo os solteiros. Medida interessante e que evita “curiosos”. Após um tempo, se esses “curiosos” realmente se demonstram ativistas ao naturismo, ganham um “Green Card” para a área de casais e outros membros.

O clima é de muitos amigos, então não rola esse lance de vergonha lá dentro. O tratamento é muito amistoso e você se sente realmente à vontade (literalmente). É relaxar e curtir o sol.




Fotos:
1 e 2 – A praia e o rio
3 – Por do sol, lado oposto à praia
4 e 5 – Praia
6 e 7 – Vista do hotel

Mais informações e fotos: 
http://www.linhares.es.gov.br
http://www.barraseca.com.br

quarta-feira, 31 de março de 2010

Metallica 30 de Janeiro de 2010. Sim sim, eu estava lá...





Já havia ido ao show de 1999 e na ocasião tinha me prometido que seria o primeiro e último "grande show" da minha vida. Um empurra-empurra desgraçado, um som horrível... stress do início ao fim.

Mas como não sou tão cético assim, resolvi "arriscar" por volta de 2004 (não lembro o ano ao certo), quando a banda voltaria ao Brasil. Mas, por uma desventura do destino, a banda cancelou a apresentação e fiquei a ver navios (ou DVDs).

Pois bem, 11 anos depois entrei numa reflexão sobre a possibilidade de ir vê-los novamente. Bom, se a banda demorar mais 11 anos pra voltar, até lá eles estarão de fralda geriátrica e eu, assim espero, com filhos pequenos. Então, compradas as passagens com 6 meses de antecedência, vamos lá.

A compra do ingresso

A compra do ingresso é uma aventura maior que a entrada no estádio. No dia X, às Y horas (no caso às zero horas do dia primeiro de dezembro de 2010), 68 mil pessoas (ou mais) tentariam comprar o ingresso ao mesmo tempo. Quase consegui uma pista VIP, quase...

Bom, com ingresso comprado (ou melhor, 3 ingressos, por garantia - no final das contas fechou só um), fui dar uma vasculhada no q sobrou e a 1 da madruga n tinha mais ingresso a venda... eitcha.

A entrada

Após um almoço light e balanceado (leia-se costela e cerveja), vamos pra fila, empurra-empurra, calor, montueira de gente, essas coisas. Chegando no estádio, fila caminhando normal, sem furões, sem acotuvelamentos, sem maiores transtornos... será que estou no lugar certo? Legal a organização heim.

Uma vez dentro é hora de procurar a galera (alguém viu um cara de camisa preta e calça jeans por ae?). Nada dos paulistas, olha daqui, procura dalí, lá o pessoal do TJ, acolá mais gente conhecida (que mundo pequeno) e nada dos paulistas. Bom, no final das contas fiquei trocando idéia com o Bruno e seus parentes (incluso o Samuel Rosa do Skank, ahhhhhhh) e na hora de ir embora ia ver como achar o pessoal.

Sepultura

Sepultura entrou conforme esperado (e conforme foi em 1999): som baixo e horrível, ninguém agitando (salvo quem conhecia a banda), algumas vaias, alguns aplausos, alguns "chega, queremos Metallica", etc. Sinceramente não sei porque eles insistem em aceitar abrir o show do Metallica: mais queima que ajuda.

A banda é excelente (ok, tirando os extremistas), é a banda brasileira de maior popularidade fora do Brasil, destruíram no show que fizeram aqui no Dom Bosco, mas realmente como abertura do Metallica não dá, a banda é sacaneada, literalmente.

Ae, agora são ELES!

Já nos "testes" dos equipamentos do Metallica já deu pra perceber como estava ruím o som do Sepultura. Só o bumbo da bateria do Lars era mais alto q todo o som do Sepultura. Coisa louca, daquele q solta toda a sinusite e bronquite que se tem. Show!

Dum durum, dum durum, dum durum e começou The Extazy of Gold. Gritos, calafrios, loucura. Se via de tudo. Aquela ansiedade de uma coisa que você quer, espera, mas não sabe como vai ser... perfeito!

(pausa) Havia ganhado um DVD do Metallica na França, de 2009 de presente de natal (mais uma vez obrigadão), que rapidamente foi se tornando um dos meus DVDs preferidos, daquele que ouvia pelo menos duas vezes por dia. Pra mim o show ideal: se o Metallica repetisse do início ao fim estaria de excelente tamanho. Mas vamos voltar ao que aconteceu.

Após a abertura, começam a tocar Creeping Death (ok, desde os shows de 2004 ela abre os shows, mas fiquei um pouco desapontado, já que - teóricamente - não iam tocar Blackened, música de abertura do show da França). Logo após (como de se esperar) tocaram From Whom The Bell Tolls e "uia gente", The Four Horseman!!! Fazia tempo que não tocavam. Loucura, loucura, loucura!

Seguindo, começaram a tocar Harvester of Sorrow, uma das minhas preferidas e uma que não é todo show que tão tocando. Essa música foi a primeira "nova música" que aprendi depois que voltei a (tentar) tocar guitarra. Bão dimais sô! Para quem quiser ver como foi, clique neste link, mas de cara saiba que ver ao vivo é muito melhor...

Bom, contrastes à parte, estavam preparando o violão para a próxima música, colocado na parte superior do palco. Já esperava The Unforgiven, que não é exatamente a minha predileta, ainda mais ao vivo. Ok, é uma música e tanto, ganhou o Grammy, bla bla bla, mas não é a "essência" do Metallica, muito menos para ser tocada ao vivo, mas tá valendo. Só que, eis que, quando o James começou a tocar o violão, não era The Unforgiven, e sim Fade to Black, esta sim uma música digna e histórica! E lá foi ele tocando e variando entre o violão e a guitarra. Deeeeez!!!!

A sequência (estamos em 2010, não tem mais o trema) foi meio que esperada, com algumas músicas do novo disco (Death Magnetic, responsável por "trazer" a banda de novo ao estrelato e injetar mais gás nas apresentações): That Was Just Your Life, The End Of The Line e The Day That Never Comes (esta última um absurdo conseguir tocar ao vivo) e outras já carimbadas, como Sad But True (e que relacionamento não é assim...), "Broken, Beat and Scarred", One (talvez a mais perfeita deles) e Master Of Puppets (o hino do Metallica).

A surpresa viria a seguir, com Blackened. Eles tocaram, viva! Tá, poderiam ter tocado Dyers Eve (talvez uma das mais complicadas), mas tá de muito bom agrado. Foi seguida de Nothing Else Matters (essa eu também sei tocar :P) e Enter Sandman, que fez a galera pular como loucos.

Após uma pausa, voltam para o set final do show, onde anunciaram que iam tocar um cover, que é um jeito do Metallica homenagear outras bandas que os inspiraram. E a escolhida dessa noite foi... tchã nã nã nã Stone Cold Crazy do Queen. É uma música legalzinha, mas não era um dos meus covers prediletos. Até então preferiria "Lass Caress" ou quem sabe "Die Die My Darling", mas como a surpresa faz a emoção da vez, a música superou todas minhas expectativas. Em seguida tocaram Motorbreath e a galera começa a tocar "Seek And Destroy". Po, cambada de imbecis, não sabem que é a última música do show? Ahhh, fazer o quê?

James, surpreso pelo coro da galera pergunta: "Hey, you really like this music, don´t ya? Why? ´Couse it´s easy?" e a galera "yeeeaaaahhhh" (como se tivessem entendido alguma coisa...). Bom, lá foram eles tocar Seek And Destroy e finalizar o show. Muitos "Thank you", uma promessa do Lars de voltarem mais vezes e tchau e benção.

Esperava algumas músicas como All Nigthmare Long, Dyers Eve ou quem sabe até (muita pretenção minha) Whiplash, mas The Four Horseman, Harverster of Sorrow, o "vareiamento" entre violão e guitarra no Fade to Black e a Blackened já valeram o ingresso. Ô, e como! Extasy total na saída, aquele ar tipo "será que aconteceu mesmo?".

E São Paulo continua... São Paulo

O dia foi muito tranquilo, sem tumultos, engarrafamentos ou coisas do gênero. Sentia-me mais em Santa Maria do Jetibá do que em SP, mas tudo mudou quando saímos do show. Ou melhor, voltou ao normal.

Findado o evento, as ruas próximas ao estádio do Morumbi estavam fechadas para o público poder andar (legal) mas, ao chegar onde o carro estava estacionado, o trânsito estava parado. Parado mesmo, de desligar o motor e esperar pelo menos uma hora alguém se mexer. Procura comida daqui, conversa dalí e, desde o show que terminou antes da meia noite até chegar no apartamento (uns 10kms de distância), lá se foram três horas. Ê São Paulo.

E no dia seguinte...

Claro que a mula aqui não passaria um final de semana sem fazer alguma estupidez, né? Chegando no aeroporto, na fila, às 13:55 para um voo às 14:30hs, o anta-mestre decide ver o bilhete e descobre que o voo é (ou era) às 14hs, olha que legal... Lá ligo eu pro Thiago de novo pra ter o que fazer. O chato foi passar pela pista exatamente na hora em que o avião estava decolando.

Bom, fomos em um churrasco do Marea Clube, no melhor estilo "alí" de mineiro. Sobe morro, desce morro, vira à direita, vira à esquerda. Para. Anda. Sobe. Desce. Se perde. Segue o GPS. Se perde de novo e, depois de muito andar (se fosse aqui teríamos chegado em MG), chegamos ao local.

Morrer em 20 reaus para entrar (para quem já estava com a barriga cheia) e aquele monte de gente falando de carro, preparação, carro, pegas, carro, pessoas do clube, carro e... carro não era um dos melhores planos, mas já que estava por lá, o que viesse seria luco. Até que alguém deixa uma garrafa de Jack Daniels em cima da mesa e "e aí, vc gosta?". Bom, com tanta insistência assim, claro que tive que beber um pouco né?

E depois de meia garrafa, chuva de granizo e viagem de volta, lá estava eu no aeroporto, um pouco mais de uma hora antes do voo (sim, nesse eu vou! hauhauahaua).

(pausa2) Eu achei que eu poderia estar ruim, mas depois da ligação do Sergião, vi que estava bem até pilotar o avião... hauhauahaahua. Mas isso é assunto para outro post.

Mas eis que, o vôo que era para sair às 22:05hs atrasa. Faltando tipo quinze minutos para as onze da noite, o avião para, todo mundo pra dentro e "vão bora", no melhor estilo Transcol. Que coisa heim, eles atrasam e o Comandante vem falar "Se apressem senão não decolamos"... VSF! Quando eu atrasei ninguém me esperou...

No final das contas cheguei no aeroporto e em casa. Cabeça feita e boas lembranças. Vida longa à melhor banda de metal de todos os tempos (não sou eu que estou dizendo, foi um prêmio que eles receberam). Mais uma vez obrigado ao Puppeto pela recepção/translado/passeios e tudo mais (no bom sentido), mostrando ser um excelente anfitrião.

terça-feira, 2 de março de 2010

Novell Security and Identity Management Technical Specialist


Issaê, com pouco mais de 7 meses na empresa e uns cinco na ferramenta, consegui o certificado supra-citado.

E o que isso quer dizer? Para empresa que me contrata é interessante, pois precisa de pessoas certificadas para renovar a parceria. Para mim, bom, falo mais pra frente, a área ainda é novidade :D

A prova

A prova foi constituída de 102 questões de múltipla escolha – todas em inglês, claro – a serem respondidas em 130 minutos. Números especiais a parte (deve ser supertição de alguém lá na Novell), a certificação foi muito mais tranqüila que a do SAP. Duas apostilinhas que juntas davam umas 700 páginas no máximo (para o SAP eram 5x mais que isso).

Chamou a minha atenção o nível de preciosismo de algumas perguntas, que ao invés de questionarem sobre o conhecimento do analista sobre o software (consultoria/vendas) ou o conhecimento específico (técnico), frisavam a decoreba de itens específicos que não fazem a menor diferença no dia a dia... mas, fazer o que né?

E o que é o IDM?

Beleza, estou certificado, mas em quê?

O nome da ferramenta é Novell (o “fabricante”) Identity Management, ou IDM, se preferir. Para entender melhor do que se trata, vamos montar um cenário fictício de uma empresa de médio porte com o seguinte fluxo de vida de funcionário: o funcionário é contratado pelo RH, o gerente é notificado do funcionário, que por sua vez pede a criação de conta de correio, rede, internet e sistemas e o usuário chega, com alguns acessos liberados (será q são todos os necessários, e somente os necessários?). O funcionário sai de licença médica ou é mandado embora e por algum motivo o departamento de informática (sempre eles) não bloqueiam a conta do caboclo, que pode acessar de casa e fornecer ao concorrente as informações que ele precisa.

Com o IDM a conta nos sistemas podem ser criadas automaticamente, a partir das informações passadas pelo RH, com acessos pertinentes ao cargo e sendo criado nos sistemas que deve ter acesso. Sua senha pode ser sincronizada, permitindo que ele se autentique com o mesmo login e senha em todos os sistemas. Se o RH informar que o usuário não está mais trabalhando para a empresa, o sistema bloqueia os acessos (ou exclui sua conta) de forma automática.

Associe a isso ferramentas de auditoria (quem fez o que, pra quem e quando), de workflow (ex.: usuário solicita ao gerente uma permissão em um sistema ou internet, o gerente aprova e o acesso é liberado) e outras cositas más para ajudar o dia a dia e boa. Bom, é  mais ou menos isso que eu faço, parece simples, né?

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Óculos de sol – dica

Que já faz um bom tempo em que os óculos de sol deixaram de ser apenas um protetor ocular e se tornou um adorno estético, todo mundo já sabe, mas que se tornaria um “escondedor de rostos” talvez seja até novidade para seus criadores.

Óculos cada vez maiores e mais extravagantes roubam a cena do rosto (alguns ainda bem), vão de cima da sobrancelha até a maçã do rosto. Alguns são tão grandes que servem até de “aletas aerodinâmicas” para as orelhas. Se os projetistas dos carros de fórmula um repararem bem, é capaz de usarem algum conceito nos seus carros.

Pois bem, depois de muito filosofar, cheguei a conclusão de um produto ideal para substituir tais óculos (afinal, muito salgado gastar R$ 500,00 reais num pedaço de ferro ou plástico com dois vidros presos): a máscara de solda. Tampa o rosto inteiro, protege do sol, tem vários modelos e de quebra é mais barato que os óculos de sol tradicional (vai entender...).


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

É cada causo que me aparece...

Outro dia estava conversando com um amigo meu, aí de repente ele:

- Cara, lembra da Fulaninha, aquela menina que tava saindo um tempo atrás?

- Claro que sim! - Respondi animado.

Eu realmente tinha ficado contente com a pergunta. Fulaninha era uma menina meio tímida, meio na dela mas uma pessoa legal, centrada, direita. Era o que ele estava precisando na época para tomar um rumo na vida.

Ele estava bem empolgado, tinha saído algumas vezes com ela e estava decidido pela vida monogâmica do namoro. Queria acalmar a vida e virar um cara caseiro de novo, mas a menina não deu muita bola e não foram pra frente. Quem sabe agora não teriam voltado?

- Então, peguei a mãe dela! - Respondeu ele...

É cada causo que me aparece...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Feliz ano novo! Mais que atrasado...



"Nada como um dia após o outro, e uma noite no meio para agente refletir" já cantaria os Nordestinos do Forró... e é assim que eu vejo a virada do ano. Esse negócio de feliz ano novo, muitas felicidades, paz e luz é um lance meio complicado. Não que eu seja contra isso, é legal e talz, mas é um lance meio "vou começar a dieta na segunda-feira". Um ano às vezes tem 365 dias, e outras vezes até mais, pq esperar todos esses dias passarem para fazer alguma coisa?

Tá, ok, te desejo sucesso e muita felicidade pessoal, mas desejo isso para hoje, amanhã, e não só para daqui a 365 dias, já que passei a virada de 2010 vagando pelas dunas de Itaúnas. Que tal mudarmos para "feliz hoje" e, se hoje já tá rolando e algumas coisas não poderão ser feitas, "feliz amanhã e o que você vai começar a fazer ao invés de esperar mais um ano passar?"

Hoje eu malhei, hoje eu cuidei da minha alimentação, hoje eu deixei a preguiça vencer, hoje eu trabalhei, hoje eu brinquei com o Zeca. Hoje eu também lavei roupa pq minha empregada está querendo me abandonar. Hoje eu planejei o amanhã, o depois, o final de semana. Hoje eu deixei alguém feliz, hoje eu fiz alguém sorrir. Não é legal isso?

Sei lá, mas para não ser anti-social nem politicamente incorreto, feliz 2010 para todos, e que seus desejos possam ser colocados em prática!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Se o tempo tivesse parado...



Ah se o tempo tivesse parado,
quantos sorrisos eu não veria,
quantas alegrias eu desconheceria,
quantas lembranças não teriam ficado?

E com o tempo parado,
quantos erros não teria cometido,
quantas vezes não teria me arrependido,
quantos choros não teria causado?

Se o tempo tivesse parado,
quanto eu não teria aprendido,
quanto eu não teria sofrido,
quanto eu não teria passado?

Mas se o tempo tivesse parado
e tudo isso eu não tivesse vivido,
não diria que eu os tivesse perdido,
pois foi perfeito estar ao seu lado.